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Biografias - Jornadas Profissionais e Pessoais

Anderson Julio Lobone
Escritor - Ghost Writer - Biógrafo - Produtor Editorial
Textos
(Artigo publicado pela Agência Redcafé/RJ e FEJESP/FIESP/SP – 2004)

     Você acha que o mercado de trabalho mudou?
    Acredita que as empresas mudaram suas estratégias internas e externas ante ao universo super competitivo que vislumbramos pela janela?
     É, amigo leitor, preciso lhe contar: Ainda não vimos nada.
   A grande mudança começa a ser delineada agora, quando a chamada “Geração Y” chega ao mercado de trabalho e promete chacoalhar o “Status Quo” estabelecido das espresas e de seus setores de RH.
    Essa turma nascida a partir de 1978, vai suceder as chamadas “Geração Baby-Boomers” (geração pós-guerra) e “Geração X” (que abarca os nascidos entre 1962 e 1977).
   Eles cresceram sob a égide das facilidades da tecnologia, são caracterizados pelo desejo de mudança e principalmente por fazerem alarde sob suas expectativas, crenças e buscas.
   Porém, uma das marcas dessa turma, sem dúvida, é a de que não possuem o tradicional desejo de permanecer por muito tempo em um emprego ou até mesmo numa carreira.
   Adeptos da execução de tarefas múltiplas, eles são muito atraídos pela ideia do “Home Office” e das escalas de trabalho mais flexíveis, e mais, não é incomum vê-los em escritórios de chinelos e exibindo suas tatuagens, o que tem gerado alguns conflitos em empresas que ainda observam rígidas regras de vestimenta e comportamento.
  Eles também andam protagonizando algumas “turbulências” no que tange ao estilo de gerenciamento. Diante da velha forma de revisões anuais por exemplo, eles tendem a se sentirem “perdidos”, pois cresceram dentro de uma realidade de constante feedback, sejam por parte de seus pais ou de seus professores.
   Mesmo apontados por alguns, como osatuais “experimentadores de tensão” do ambiente de trabalho, a realidade é que a “Geração Y” estará em breve, ocupando os cargos de maior importância nas grandes corporações.
 Para Don Tapscott, diretor da New Paradigm, algumas empresas já vêem dificuldades para conciliar suas necessidades com as desses jovens:
- Esta geração nasceu em bits e está completamente confortável com a tecnologia. Eles querem o estado da arte da tecnologia e de ferramentas de colaboração, tais como wikis e mensagens instantâneas, que os ajudam para trabalhar. Esses jovens pensam e se relacionam de forma diferente, e estão dispostos a trabalhar em um ambiente de constantes mudanças - afirmou em recente entrevista à IWB Net.
  No entanto vale ressaltar que - em que pese a sua vocação para o questionamento das velhas formas de gestão, essa turma estará em pouco tempo, contribuindo de maneira inequívoca para construção de um ambiente de trabalho e de gestão mais eficientes e dinâmicos.
     Atraí-los, liderá-los e mantê-los motivados, parece ser o grande desafio das empresas, e assim como a “Geração Y”, os filhos do pós-guerra terão uma participação fundamental e histórica nessa mudança.
   Seremos então, expectadores privilegiados de um dos mais fascinantes rituais de “passagem de bastão” dos últimos tempos.
   O mais excitante de tudo isso, é não termos a menor ideia do que vai acontecer quando a letra “Z” entrar em ação.
Anderson Julio Lobone
Enviado por Anderson Julio Lobone em 15/08/2020
Alterado em 16/08/2020
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